JUSTIÇA
RESTAURATIVA E A CONSTRUÇÃO DA CULTURA DA PAZ
Vivemos um tempo de constante
busca da humanidade por algo que o complete, que o torne feliz e
realizado. A busca pela paz. Paz com outros e paz consigo mesmo.
Toda via, pode-se observar que
quanto mais a busca pela paz se intensifica, mais ela parece estar
distante de nós. Angústia, frustração, tristeza, medo, ansiedade
são sentimentos presentes na vida das pessoas. O excesso de
informação, a correria da dia a dia, somado a atitudes
imediatistas, tem tornado o homem egoísta, insatisfeito e
decepcionado, uma vez que deposita suas expectativas em coisas e
pessoas inapropriadas.
Talvez não seja possível
falar de paz ambiental e paz social, sem antes fazer um balanço de
como anda a paz interior de cada um de nós. Fazendo desta o
equilíbrio entre as três.
Vimos, ao longo da história
que o homem vive em meio conflitos, sejam estes morais, éticos,
étnicos, raciais, econômicos, buscando respostas, buscando
direitos e apontando deveres.
A Revolução Francesa, no
século XVIII, já nos incentivava a isso. A busca pela “Liberdade,
Igualdade e Fraternidade”, no entanto por muitas vezes acabamos
moldados pelo direito e reféns dos direitos do outro, e embora tais
questões sejam tão complexas, continuamos buscando soluções na
tentativa de encontrar a tão sonhada e esperada paz social.
Alcançando esta
estabilidade, exercer as demais passa a ser tarefa fácil. Defender,
preservar e cuidar da natureza são atitudes que podem mudar o mundo.
Afinal, sustentar o meio ambiente nada mais é do que a interação
do homem com a natureza.
Engana-se o homem ao pensar
que o planeta depende de nós, quando na verdade o homem é que está
precisando passar por uma reciclagem. Isso nos mostra que o ser
humano assim como a natureza não são descartáveis. Que tudo é
renovável, inclusive a vida. Não se deve desistir do ser humano.
Que a vida se renove e que a esperança e o amor sempre habitem entre
nós.